Diário: 29 de Junho de 1252
Página do Diário de Arvid Stormsson Data: 29 de Junho de 1252 A morte súbita e inesperada do rei Abel Valdemarsen tem pesado em meus pensamentos, lembrando-me da fragilidade da vida humana, mesmo entre os mais poderosos.
Página do Diário de Arvid Stormsson
Data: 29 de Junho de 1252
Esta noite, antes de me entregar ao sono, encontro-me refletindo sobre os eventos surpreendentes e sombrios que testemunhei hoje em Slesvig. A morte súbita e inesperada do rei Abel Valdemarsen tem pesado em meus pensamentos, lembrando-me da fragilidade da vida humana, mesmo entre os mais poderosos.
Ao cair da noite, sentei-me em silêncio com Hrafnkell, contemplando o céu estrelado. Em nossa "conversa", eu falei das ironias do destino e de como a vida, mesmo a de um rei, pode ser cortada tão rapidamente. Hrafnkell, com seus olhos penetrantes, pareceu entender minha inquietação. Ele crocitou baixinho, como se dissesse que a morte é um espetáculo comum para os corvos, que muitas vezes observam do alto os dramas humanos se desenrolarem.
A visão de Abel caído, seu sangue tingindo as pedras da praça, permanece vívida em minha mente. Um rei, conhecido por sua força e bravura, reduzido a um mero mortal diante dos caprichos do destino. Isso me faz questionar o verdadeiro valor do poder e da glória, quando tudo pode ser arrebatado em um instante de azar.
Este evento traz à tona pensamentos sobre minha própria mortalidade e sobre o que realmente importa na jornada da vida. No fim, somos todos peões nos jogos dos deuses, sujeitos aos seus desígnios e caprichos.
Hoje, a Dinamarca perdeu um rei, e o mundo, um guerreiro. Mas as lições dessa tragédia ecoarão por muito tempo, não apenas em Slesvig, mas em cada canto onde a história de Abel for contada.
Com um coração pesado e uma mente inquieta,
Arvid Stormsson ᛝ